19 de novembro de 2008

Uma palestra "muito bonitinha"

Chuva, gripe ou afazeres monográficos: nada impediria os aspirantes de estarem presentes em mais uma oportunidade de assistir ao Marcelo Tas.

Às 19h05 descemos do carro depois de muito contar com a sorte para conseguirmos uma vaga próxima à Assembléia. Dentro, as cadeiras vagas não passavam de três dezenas. A penúltima fila não é de todo mal quando você encontra a quantidade ideal de cadeiras para sentar junto aos amigos.

Sem ar condicionado ou ventilação, o clima abafado do auditório não foi obstáculo durante as duas horas de palestra. Marcelo Tas falou sobre tecnologia utilizando situações da própria vida como exemplo. Lá estava, na parede, o garoto que entrou na faculdade de engenharia e acabou contemplado por uma bolsa de jornalismo nos Estados Unidos. Foi na New York University que descobriu o computador ao entrar num andar do prédio da universidade onde nunca havia estado. Assim, teve início a paixão pelas novas possibilidades de comunicação.

Todo conhecimento e toda experiência do âncora central do CQC foram driblados pelo aparelho que comandava a apresentação no computador. "A gente tá sempre aprendendo a mexer!", justificou Tas quando trocou muito rápido as projeções e se atrapalhou ao usar a ferramenta.

Um momento bacana foi a pergunta que instigou a platéia: "Que invenção mais acelerou o conhecimento humano?". Dentre as alternativas, estavam a roda, a eletricidade, o livro, os números e o computador. A única resposta capaz de derrubar a pegadinha da questão foi justamente a que ninguém ousou falar. Tas recordou o episódio do surgimento da imprensa e ressaltou a importância dos livros para a difusão do conhecimento. O detalhe é que as primeiras impressões não tinham páginas numeradas e somente mais tarde, com números, pessoas em diferentes lugares tiveram a possibilidade de estar em lugares diferentes olhando para o mesmo lugar, ou "a mesma tela", nas palavras do palestrante.

De uma forma muito simples, o homem multimídia explicou a invenção do PCM (Pulse Code-Modulation) pelo inglês Alec Reeves, em 1938, e brincou: "ele foi o cara que inventou a pirataria!". Isso porque o PCM é uma atribuição numérica à ondas sonoras, uma espécie de decodificação, que permite a troca e a cópia de arquivos sem perda de informações, tanto em aparelhos eletrônicos como na rede mundial de computadores.

O último conselho de Marcelo Tas foi o "tempo presente". Ele ressaltou que vivemos sempre ansiosos com o que está por vir ou angustiados com o que já foi, esquecendo-nos de que a única ação possível é no agora. Finda a palestra e prontos para seguir o que nos foi aconselhado, os Aspirantes foram em busca de seus objetivos a fim de trocar idéias com o careca mais brilhante e simpático do Brasil.

No primeiro contato, interceptado por seguranças, conseguimos entregar a ele um papel com o endereço deste humilde blog. Depois, já no espaço externo da Assembléia, os quatro meses transformados em 50 páginas da minha monografia (cujo tema contempla o CQC) foram entregues ao Tas enquanto ele entrava no carro num ato encorajado por meu amigo Pedro. Não vou dizer que minha pesquisa está digna de elogios, afinal o tempo é muito curto. Mas...digamos que um dos caras que mais admiro no meio jornalístico está com um texto "bem feitinho" em mãos, apesar do improviso da impressão e dos rabiscos entre as palavras.

Loucura, custe o que custar.



"Beijo, me liga" pra Mari, que esteve com os Aspirantes no evento!

7 comentários:

Mari ☮ disse...

Demais a palestra, demais aquele cara... Cada vez tenho mais certeza da carreira de jornalismo, morrerei de fome... mas é a vida huahuahua

Beijomeliga.

Pedro disse...

Boa Li! Viva!

Ficou "bem-feitinho" o texto

Ganhará um sonho de valsa pela pauta cumprida, hahahah.

beijomeliga

Guiga disse...

Olha só!! adorei esse blog...como chegaste até à minha pessoa, pessoa??

beijos

Guiga disse...

Acredito que o Tas lembrará de vc num futuro próximo ^^

;*

Samuka disse...

Apenas um detalhe...

A falta de fotos de Marcelo Tas deve-se à grosseria com que os seguranças da Assembléia dispersaram os que gostariam de apenas mais um segundo de conversa com ele.

Justificada a falta,

beijo, me liga.

Anônimo disse...

o homem multimidia essa é uma palavra interressante
fikei pensando nela \o/ mas sim, é verdade
é bom ficar só vivendo a vida sozinha nem q seja por um dia

Guiga disse...

hehehhehe

Não passaria de 20, Pedro? será? ehehe

Sinta-se à vontade pra fazer tb :)

um beijo!

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