30 de julho de 2008

Meio mal filmado, mas vale assistir o oscar filho falando do programa fantasia.

24 de julho de 2008

Futebolísticas

E o time que queria perder, ganhou

O passeio até que é divertido. Um pouco de fila no trânsito, confusão para achar a bilheteria certa. Na hora de comprar os ingressos, as meias acabam. Mais uns 20 minutos esperando, quando entro a bola já rola. Cruzeiro e Goiás, a princípio um jogo simples. Não foi. Os dois times até criam alguma coisa, até Iarley fazer, de falta, 1x0 Goiás. Pouco depois, Júlio César é expulso, deixando os mineiros com totais condições de virar o placar.
Aí começou a parte boa do jogo. Adilson Batista trocou Jadílson por Weldon e Espinoza por Gérson Magrão. Tudo certo, colocou o time para frente. O Cruzeiro tinha cinco homens avançados, e o time todo subia. Mesmo assim, nada acontece. O que mais impressiona, contudo, é a apatia dos goianos. O time simplesmente não quer jogar futebol, não sabe o que fazer coa bola. Sem sequer um homem no campo de ataque, limitava-se a tentar impedir as investidas da equipe celeste. Nos "contra-ataques" alguém sai correndo; cruza para ninguém; Fábio pega a bola e Cruzeiro ataca novamente. Aliás, se no lugar do goleiro estivesse um bebedouro, não faria a menor diferença, visto que nenhuma bola chegava à meta cruzeirense. A Raposa deve ter dado uns 20 chutes a gol; desses três ou quatro de fato chegaram lá. Se cada bola por cima da meta valesse meio tento, o time da casa venceria fácil por 4x1.
Outro ponto chave foi a catimba do Goiás. O carrinho-maca deve ter entrado cinco vezes em campo, e saia mais lentamente que o jogador mancando. Ao invés de deixar o gramado, ia paralelamente à linha lateral, atrasando ainda mais a partida. Harlei em dado momento caiu, ficou toscamente no chão com o jogo correndo, até que os médicos entraram no gramado. Forma-se um bolinho na pequena área: médicos e jogadores do Goiás, Harlei, Guilherme reclamando, juiz sem saber o que fazer. Uma piada. O onze do planalto chamava, "vem Cruzeiro, eu não quero jogar, faz logo e ganha essa merda". Aí, Guilherme consegue rabar uma bola ridícula. Dentro da pequena área, Weldon não bate na bola; ela bate nele e sai pela linha de fundo.
Há de se destacar, algumas coisas valeram a pena. Ver Mariana Lemos, do Alterosa Esporte, sem dúvida a repórter esportiva mais bonita do Brasil (muito gata a menina); as belas torcedoras presentes no estádio; aparecer três vezes no telão do Mineirão; o show do Raposão. O futebol, contudo, irritou até quem não torcia para nennhum dos dois times. Um time que simplesmente pára de jogar, não quer ganhar, e outro que não consegue nem empatar contra um adversário horroroso. Com uma bosta dessa, o placar devia ser -1x-1. Se não a pior, está entre as três partidas mais ruins que vi na vida. Que beleza!

22 de julho de 2008

Casa de Baile




18 de julho de 2008



17 de julho de 2008

Domingo no Mineirão

O movimento é grande ao redor do Estádio Governador Magalhães Pinto. Nada porém que atrapalhe demais o trânsito - que, por incrível que pareça, é melhor que o da Ressacada. Azul por azul, compareço como um legítimo manézinho, coa camisa do Avaí. Nos clássicos o trânsito é dividido: por um lado chegam os atleticanos, por outro os cruzeirenses. Por esta condição, meu trajeto acaba sendo mais longo. Nos ônibus, integrantes da Máfia Azul cantam alucinadamente, além de não pagar a passagem. Chegando ao estacionamento um pequeno erro nos leva até a área do galo. Todo mundo tira a camisa, até eu.
Parndo no local correto, andamos até o estádio por uns cinco minutos. No caminho outros torcedores viram para mim e falam "ah, time do Guga". Não achei que seria tão notado, o tenista realmente divulgou o Leão da Ilha. Estacionamento do Mineirão, R$ 10. Uma pequena fila para passar pelas catracas, na revista me deixam passar direto - minha cara de marginal não convenceu os "gambé". Devido a proibição de bebidas com álcool em estádios, todo mundo encara uma liber.
Entrar no estádio, nas arquibancadas de fato, impressiona. Um panelão, lotado. A cobertura alcança todo espaço reservdo aos torcedores, no meio o "buraco" do campo. Atrás do gol direito fica a Máfia, esquerdo a Galoucura. Fico nas cadeiras especias, onde o clima é mais tranquilo, inclusive sem grades dividindo as torcidas. No campo, imprensa para mais de metro. Criancinhas aguardam a subida dos ídolos. Quando chegam, fogos de artifício. "Olha o bandeirão aí" gritam os cruzeirenses. E um imenso pano da Máfia cobre boa parte da arquibancada. Pouco depois a Galoucura faz o mesmo. Para delírio do adversário, o bandeirão rasga, e ouve-se a plenos pulmões: "puta que pariu a galoucura é a vergonha do Brasil".
Com a bola rolando, a diversão continua. A torcida onde me encontro parece cantar mais, embora atleticanos também tenham músicas interessantes. Atrás de cada gol, os mascotes divertem a galera, Galo Doido, camisa 100, e Raposão, 87. Os uniformes trazem a idade de cada clube. Como minha posição era mais à direita, via mais o Raposão. Sem dúvida é um show a parte. Pula, corre, vira cambalhotas, agita a torcida. No intevalo, outra peculiaridade. Todo mundo vai ao bar para comprar, a R$ 6, um prato de feijão. O famoso tropeiro do Mineirão acompanha arroz, couve, toucinho e farofa. Deveras engraçado, intervalo de jogo e o pessoal encara um feijãozinho. Pelo menos para quem está acostumado ao tradicional churrasquinho de gato.
Quanto à partida, simplifico. Atlético marcou com Danilinho (enquanto gritavam ''Danilinho, o seu mané, o Guilherme tá comendo sua mulher"). Logo em seguida Thiago Martinelli empatou. Adilson Batista tirou Jadílson e foi xingado de tudo que é jeito. Aos 46 do segundo tempo eu já estava fora do Mineirão. E não vi o golaço de Ramires, que não jogou nada mas garantiu a vitória do Cruzeiro. Por uma tarde, me fingi de torcedor do Cruzeiro. Até porque não era conveniente reclamar a derrota de meu time naquele momento. Ainda assim, não há do que se reclamar. Só faltou uma foto ao lado do Raposão.

11 de julho de 2008

Em um estágio, você sempre se fode

Bom, a imagem que segue abaixo provavelmente deve ter sido vista por muitos de vocês. Ela foi postada ontem (10/07) no blog de humor (ou quase isso) Kibeloco.


Essa página trouxe - assim como a maioria dos jornais do país - a notícia da prisão do banqueiro, Daniel Dantas, o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, e o empresário Naji Nahas. Entretanto, se devido o tamanho da figura vocês ainda não tenham percebido, houve uma "pequena" falha na edição do jornal. Eles apenas trocaram um Daniel Dantas por outro.

E quem foi o imbecil culpado por isso? O editor-chefe que não prestou atenção na página? Claro que não, trouxas. O culpado foi o mordo... digo, o coitado do diagramador (provavelmente um estagiário), conforme a resposta que o jornal publicou hoje na internet e cujo conteúdo só eu trago por completo para vocês. E para quem ainda duvida da veracidade de toda essa papagaiada, clique aqui e veja.


Daniel, que Daniel?
Daniel Thame - 11/07/2008

Do site de humor KibeLoco ao respeitado jornal Folha de São Paulo, passando por sites e blogs de todo o Brasil, o Diário do Sul Bahia foi destaque ontem.Os 15 minutos de fama não foram fruto de um furo jornalístico, daqueles com que toda a imprensa nanica sonha para, ainda que momentaneamente, romper a intransponível barreira que a separa da grande mídia.

Por um desses descuidos inacreditáveis em sua edição de quarta-feira, ao noticiar a prisão do banqueiro Daniel Dantas, o jornal tascou a foto do ator Daniel Dantas.

A explicação para a trombada é simples: o diagramador do jornal, ao capturar na internet uma foto do Daniel Dantas banqueiro nem se deu conta de que existe o ator homônimo, certamente por não ser dado a preocupações com economia e com o mundo das novelas. O editor no jornal, na clássica pressa de mandar as páginas para impressão, e muito provavelmente enfastiado de ter que agüentar um outro Daniel cometendo suas aleivosias diariamente neste espaço, deixou passar batido.

O que é um Daniel, outro Daniel e mais outro Daniel quando se tem colocar o jornal nas bancas no dia seguinte e a edição não se resume ao banqueiro, ao ator e muito menos ao jornalista, que agora quer por que quer entrar nessa história, em busca de, ao menos, alguns milésimos de segundos de fama.

A explicação pode ser simples, mas a repercussão daquilo que nos tempos de antanho a gente chamava de barrigada, foi monumental.

Com Daniel Dantas, o banqueiro, pipocando nas manchetes do mundo todo e Daniel Dantas, o ator, fazendo um papel que não era dele nas páginas do Diário do Sul, a reprodução da página do jornal foi parar nos sites baianos, dali para os sites nacionais, incluindo os de humor, até pousar na Folha de São Paulo, na companhia de publicações do calibre do New York Times, The Washington Post, Financial Times, The Wall Street Jornal, China Daily, O Globo, O Estado de São Paulo e outros menos votados. Ou menos lidos.

Ô glória inglória!

De mais a mais, o pecadilho tem lá sua justificativa, meio chocha, mas tem.

Daniel Dantas, como todos sabem (menos o nosso diagramador) é um banqueiro inescrupuloso, daqueles que se não vendem mãe, botam até a mulher como `laranja`.E Daniel Dantas, o ator, na novela Ciranda de Pedra, da Rede Globo, interpreta um empresário inescrupuloso, que corrompe políticos e prende a mulher com corrente e cadeado.

Com um pouco de boa vontade (pensando bem, com uma dose cavalar da boa vontade!) faz até sentido.

Quando essa barafunda toda passar, terá ficado apenas uma situação prosaica, engraçada, daquelas que estarão em qualquer compêndio que se faça sobre a imprensa grapiuna. Nada que afete o aquecimento global, segure a inflação ou que faça alguns de nossos políticos e empresários se tornarem sujeitos honestos, porque este jornal pode até, involuntariamente, fazer graça.

Mas não faz milagres.

Daniel Dantas, ops, Thame

8 de julho de 2008

O Top 5 do cqc de ontem ficou devendo. E a pérola da semana era uma prata da casa. Programa dominical da cicareli (não sei se é assim que escreve), um quiz com perguntas meio toscas.
pergunta da cicareli: De qual família famosa é o casal gomez e mortícia
resposta da criatura: william boner e fátima bernardes...
E hoje pela manhã escuto no rádio que Ingrid Bergman achava que seu cativeiro era perto do Brasil. De certo ela ressuscitou na Amazônia.

4 de julho de 2008

Podcast #1

Apesar da tosqueira do movie maker aí vai o primeiro de muitos podcasts com minhas dicas muisicais polivalentes.

Viva.

3 de julho de 2008

Futebolísticas

E o Equador pela primeira vez abrigará a Taça Libertadores...

*O que muita gente não acreditava aconteceu. Pela primeira vez na história um time equatoriano foi campeão da Libertadores. E a façanha coube à Liga Deportiva Universitaria, que calou os mais de 80 mil tricolores que lotaram o templo máximo do futebol brasileiro.

*Foi um jogão, digno de decisão do campeonato mais importante do mundo (pelo menos para mim). A LDU, ao contrário do que muitos imaginavam, não tremeu no Maracanã. Jogou bem, se defendeu com qualidade e levou perigo com Bolaños e Guerron. Cevallos catimbou, mereceu alguns cartões por tanta cera e foi herói pegando três penalidades. Pelo Flu, Thiago Neves compensou tudo que eventualmente ficou devendo em outros jogos. Fez os três gols, armou jogadas e teve o azar de ver seus companheiros sem a mesmo inspiração. Washington ficou devendo, Conca não comprometeu mas também não brilhou. Foi muita expectativa, naturalmente. Porém, quiça o tricolor tenha pecado pelo excesso: estava muito confiante na vitória, porém pareceu esquecer que faltavam 90 minutos para levantar o caneco. Minutos esses que podiam muito bem não correr como se esperava. Como disse Renato Gaúcho, se todo mundo ganhasse ninguém perdia. A vez do perdedor, ontem, coube ao Fluminense.
*Cobrança de pênaltis sempre são polêmicas: sorte, treino, inspiração. O fato, contudo, é que as cobranças de Thiago Neves, Washigton e Conca são inadmissíveis a um profissional. Chutaram no meio do gol; Cevallos nem precisou pular, meio que caia um pouco para o lado e a bola batia nele. Diferente da defesa de Fernando Henrique, aí sim uma defesa.
*A derrota nas penalidades não pode de nenhuma maneira apagar a belíssima campanha feita pelo Fluminense. As partidas contra São Paulo e Boca Juniors foram memoráveis, e mostraram que esse time tinha totais condições de ser campeão. Os jogadores se superaram nestas partidas, nas quais o Flu não era tido como favorito. Parabéns ao time das Laranjeiras pela forma como disputou a Libertadores.
*O juiz errou. Muito. O que não aceito é dizerem que isso ocorreu por se tratar de um argentino. Estamos cansados de ver erros no brasileirão, e argentinos não apitam aqui. Árbitros erram por diversos motivos, não por nascerem aqui ou acolá. Sua atuação foi uma bosta, e não me há um motivo para isso.
*Diversas notícias sobre ingressos falsos. E comprados em locais seguros - entanda-se não de cambistas. Algo muito grave, que merece ser tratado coa devida seriedade. Se agora é assim, na copa não deve ser diferente.
*"não chegou à final a toa e não surpreenderá nem um pouco ser for campeã". Com esta frase encerrei o texto sobre o jogo em Quito, na quarta passada. Não foi por acaso.

2 de julho de 2008

Jorge Drexler em Floripa
Dia 22 de julho. Se não tem nada para fazer, que bom; se tinha desmarque. Nesta noite, às nove horas, o uruguaio Jorge Drexler se apresenta em Floripa, no teatro do CIC. Com nove discos lançados, o cantor foi apontado por Nelson Motta como um dos melhores nomes da atual MPB. E, de facto, o rapaz faz uma música de muita qualidade. Vale a pena conferir.
myspace.com/jorgedrexler

Compasso Histórico

Meu terceiro projeto de rádio está aí. É um programa para a Itapema FM, com (pasmem) 30 minutos de duração.




Então, não tirem suas bundas da cadeira aí e ouçam a bagaça.






Copa de 58

Link achado no blog do PVC. Nele pode-se assistir, inteira, a final da copa entre Brasil e Suécia.

http://www.svt.se/content/1/c8/01/18/18/27/080628SVEBRAVM58.asx

Entristece um pouco ver como nossa seleção jogou e o que virou hoje: um grande negócio para a cacalhada que comanda a cbf e passatempo para os jogadores.

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