O passeio até que é divertido. Um pouco de fila no trânsito, confusão para achar a bilheteria certa. Na hora de comprar os ingressos, as meias acabam. Mais uns 20 minutos esperando, quando entro a bola já rola. Cruzeiro e Goiás, a princípio um jogo simples. Não foi. Os dois times até criam alguma coisa, até Iarley fazer, de falta, 1x0 Goiás. Pouco depois, Júlio César é expulso, deixando os mineiros com totais condições de virar o placar.
Aí começou a parte boa do jogo. Adilson Batista trocou Jadílson por Weldon e Espinoza por Gérson Magrão. Tudo certo, colocou o time para frente. O Cruzeiro tinha cinco homens avançados, e o time todo subia. Mesmo assim, nada acontece. O que mais impressiona, contudo, é a apatia dos goianos. O time simplesmente não quer jogar futebol, não sabe o que fazer coa bola. Sem sequer um homem no campo de ataque, limitava-se a tentar impedir as investidas da equipe celeste. Nos "contra-ataques" alguém sai correndo; cruza para ninguém; Fábio pega a bola e Cruzeiro ataca novamente. Aliás, se no lugar do goleiro estivesse um bebedouro, não faria a menor diferença, visto que nenhuma bola chegava à meta cruzeirense. A Raposa deve ter dado uns 20 chutes a gol; desses três ou quatro de fato chegaram lá. Se cada bola por cima da meta valesse meio tento, o time da casa venceria fácil por 4x1.
Outro ponto chave foi a catimba do Goiás. O carrinho-maca deve ter entrado cinco vezes em campo, e saia mais lentamente que o jogador mancando. Ao invés de deixar o gramado, ia paralelamente à linha lateral, atrasando ainda mais a partida. Harlei em dado momento caiu, ficou toscamente no chão com o jogo correndo, até que os médicos entraram no gramado. Forma-se um bolinho na pequena área: médicos e jogadores do Goiás, Harlei, Guilherme reclamando, juiz sem saber o que fazer. Uma piada. O onze do planalto chamava, "vem Cruzeiro, eu não quero jogar, faz logo e ganha essa merda". Aí, Guilherme consegue rabar uma bola ridícula. Dentro da pequena área, Weldon não bate na bola; ela bate nele e sai pela linha de fundo.
Há de se destacar, algumas coisas valeram a pena. Ver Mariana Lemos, do Alterosa Esporte, sem dúvida a repórter esportiva mais bonita do Brasil (muito gata a menina); as belas torcedoras presentes no estádio; aparecer três vezes no telão do Mineirão; o show do Raposão. O futebol, contudo, irritou até quem não torcia para nennhum dos dois times. Um time que simplesmente pára de jogar, não quer ganhar, e outro que não consegue nem empatar contra um adversário horroroso. Com uma bosta dessa, o placar devia ser -1x-1. Se não a pior, está entre as três partidas mais ruins que vi na vida. Que beleza!
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