Caminhavam os dois juntos. Toda a atenção do parque estava naquele casal. Ela, simplesmente linda. Ele, nem tanto. Mas estavam de mãos dadas. “Como se conheceram?” – perguntavam as pessoas sentadas nos bancos da praça. “Ele deve ser muito rico”, dizia uma senhora. “Com certeza, a garota é cega”, falava aos seus o jovem que corria sem camisa.
Ela era uma morena de 1,80m, cabelos negros como o breu de uma noite nublada. Suas pernas pareciam moldadas pelas mãos de um escultor grego. Os olhos verdes se ressaltavam com o reflexo do extenso gramado naquele parque. A pele clara, macia, mesmo à distância, dava para sentir o toque dela. Quando ela se mexia, o ar deslocado ia ao encontro de todos no parque. Sua presença já era o suficiente para atrair a atenção de homens, mulheres, crianças e animais. Todos parariam para observá-la, independente da companhia.
No entanto, ela estava acompanhada deste senhor grisalho, com cerca de 1,70m. Ele já possuía um abdômen saliente, devido à idade. Seus traços mostravam cerca de 50 anos de idade. E não mentiam. Sua carteira de identidade comprovava o tempo vivido por ele.
Os dois trocavam carícias como dois adolescentes do interior. Não havia vulgaridade entre os dois, apenas gestos de toque e prazer que os jovens de hoje nem imaginam que existam. Namoravam muito, sentiam os corpos um do outro, beijavam pouco, mas com qualidade.
Em nenhum momento, houve um comentário bom acerca dos dois. Todos foram grosseiros e preconceituosos com seus olhares e comentários em volume baixo. Ninguém acreditou que pudesse haver sentimento ali. Numa van com vidros escurecidos, no outro lado do parque, havia uma câmera e um microfone que captava todas as reações das pessoas que observavam o casal. De certa maneira, todos que duvidavam da união estavam certos. O amor de verdade não existe mais.
Ela era uma morena de 1,80m, cabelos negros como o breu de uma noite nublada. Suas pernas pareciam moldadas pelas mãos de um escultor grego. Os olhos verdes se ressaltavam com o reflexo do extenso gramado naquele parque. A pele clara, macia, mesmo à distância, dava para sentir o toque dela. Quando ela se mexia, o ar deslocado ia ao encontro de todos no parque. Sua presença já era o suficiente para atrair a atenção de homens, mulheres, crianças e animais. Todos parariam para observá-la, independente da companhia.
No entanto, ela estava acompanhada deste senhor grisalho, com cerca de 1,70m. Ele já possuía um abdômen saliente, devido à idade. Seus traços mostravam cerca de 50 anos de idade. E não mentiam. Sua carteira de identidade comprovava o tempo vivido por ele.
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4 comentários:
É muito dificil hoje em dia, ver um amor de verdade assim.. mas cada um sabe de si, isso que importa..
Beeijos
O amor existe, sim. =D
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