21 de junho de 2007

Futebolísticas - Uma visão nada imparcial do esporte nacional
-Repetindo o que fez em 2003, o Boca ganhou em casa e fora. Fez 2x0 no Grêmio em pleno Olímpico, depois de enfiar três na Bombonera, e sagrou-se hexacampeão - coisa que nossa seleção desperdiçou. O time é agora o segundo maior vencedor da Libertadores. O Independiente, também da Argentina, tem sete.
-Primeiro tempo truncado. O time da casa ensaiva algo que deveria ser uma pressão sobre seu visitante, porém com pouca objetividade. Com a bola no chão o Boca trabalhava com tranquilidade e segurava o máximo que podia qualquer cobrança. No segundo tempo o Grêmio melhorou, começou a chutar de fora da área e dando mostras que podia abrir o marcador. Quem o fez, contudo, foi Riquelme. Golaço. Dali em diante o Boca apenas esperou. Dessa espera veio o segundo gol, também de Riquelme. Restou aos tricolores olhar a festa dos hermanos.
-Riquelme novamente foi o nome da partida. Fez oito gols no torneio, sendo vice-artilheiro. Foi escolhido melhor jogador da Libertadores 2007, título que também ganhou em 03. Jogou muito e mais um pouco.
-Gavilán fez ótima partida. Foi o mais sereno do Grêmio ontem.
-Palermo sofreu, cobrou e manteve a escrita de perdedor de pênaltis. Se bem que não fez a menor diferença.
-Carlos Eduardo poderia ser melhor aproveitado se tivesse alguém do lado nos ataques gremistas.
-Caranta pode não ser lá muito seguro, mas quando exigido mostrou serviço. E fez uma defesa inacreditável, digna de dizer "que cagada!".
-Tuta + Amoroso + Tcheco = Riquelme/2.
-No intervalo a tv mostrou a torcida gremista cantando. Insisto, os gringos agitam mais. Com 20 minutos a torcida incendiava na Bombonera. Com 20 minutos no Olímpico, que é maior, o barulho era menor. Não falo especificamente da torcida ticolor, mas de qualquer time brasuca.
-A final passou na Globo e no Sporv. Como no primeiro jogo, fiquei na emissora aberta, onde estava Cléber Machado. Tino Marcos cobriu o Boca, bom ter um repórter daqui cobrindo o visitante.
-No segundo gol Cléber Machado mal soube o que falar. Sem jeito, só soltou um "e o gol do Boca", bem fraquinho.
-Arbitragem bizonha do Oscar Ruiz.
-Bom para acabar com essas palhaçadas de imortal, time que reverte em casa, etc. Num jogo de altíssimo nível, ganha quem sabe jogar. Se alguém pensva em fazer filme, pode guardar os rolos.
-Chora Grêmio!

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