14 de junho de 2007

Futebolísticas - Uma visão nada imparcial do esporte nacional

- No começo, até que o Grêmio jogou direito. Atacava, o Boca parecia nervoso e não assustava tanto. Porém, lá é a Bombonera. Mesmo não apresentando muito futebol, os argentinos retribuiram o apoio da torcida que cantava insandecida. O primeiro gol chegou antes dos 20 minutos do primeiro tempo, com Palácio. Grêmio despediçou boas chances, Boca também. Contudo o segundo tinha um craque em campo: Juan Román Riquelme. Participou dos três gols e mostrou porque 2 milhões de euros foram desembolsados por seu empréstimo de seis meses. Na segunda etapa o tricolor teve Sandro Goiano expulso numa entrada infantil. O Boca esperava e sabia a hora certa de atacar. Riquelme marcou o segundo de falta e Patrício fechou a conta marcando contra.
Uma coisa é reverter um 3x0 no campeonato estadual, outra é numa final contra um time exepcional. O Grêmio é forte em seu estádio, porém o Boca sabe se defender com muita competência, sem abdicar do ataque. Tem bons jogadores, como Ledesma, Palácio e o inspirado Riquelme, que fará sua despedida do time argentino.
Quando falam da Bombonera, não é exagero. Não há torcida no Brasil que bata os hermanos, os malucos cantam e agitam o tempo inteiro. No início do jogo de ontem o Grêmio deu mostras que poderia complicar, mas numa roubada de bola os torcedores explodiram e empurraram seu onze, que em seguida abriu o marcador.
Um gol impedido, um contra e apenas um "normal". Coisas de final de Libertadores.

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