Sem água, sem luz, e com os pés diretamente na areia úmida. É assim que há quatorze anos o pescador e comerciante Evori Alves, 52, recepciona seus clientes em seu bar, numa das praias mais belas do Brasil, a Guarda do Embaú.
Localizada na cidade de Palhoça há
E o bar do Evori, está lá, emprestando todo o charme para a paisagem da pequena vila de pescadores. É a própria família que cuida do bar e prepara ano após ano os quitutes que são apreciados por turistas de todos os lugares. Até artistas de fama nacional já puderam experimentar as delícias preparadas.
O rancho que abriga hoje o bar, antes era depósito dos barcos, e por algum tempo permaneceu abandonado. Evori via a necessidade de existir ali um local para que os surfistas e hippies, os primeiros a descobrir o pequeno vilarejo, pudessem comer e beber durante as tardes de verão, ele então vendo o rancho abandonado, teve a idéia do bar. “A família toda disse ‘tas’ doido cara, não vai dar, não tem luz, não tem água, mas eu sabia que ia dar certo”, conta Evori, relembrando o tempo em que o bar ainda era um sonho.
E toda sua simplicidade de pescador Evori traz nas mãos as marcas de uma vida inteira no mar, e hoje comemora, o bar é recheado de recordações, tão gostosas de ser apreciadas quanto os pastéis de camarão que sua esposa prepara há anos. São inúmeras fotos de todo o tipo de gente, desde famosos como Rodrigo Santoro e Gabriel Pensador, até dos pescadores, pessoas simples que viram o bar crescer e se estabelecer na região. Fotos estas que ornamentam as paredes de madeira improvisadas do local, um toque que faz o visitante se familiarizar ainda mais.
Mesmo sem ter energia elétrica nem água encanada, Evori aproveita o famoso “jeitinho brasileiro” para garantir aos visitantes aquela cerveja geladinha. Pensando nisso o ele criou um sistema de baterias, que mantém um refrigerador ligado o dia inteiro conseguindo assim satisfazer a vontade de seus clientes. Os alimentos também, Evori faz questão de trazer todos os dias de barco atravessando o rio da Madre que dá acesso à praia. “Venho já de manhã cedinho com o barco, trago as massas dos pastéis, e também vou pescar e limpar os peixes, camarões e siris”, conta.
Evori só se preocupa com uma coisa: ele deseja manter esse paraíso por muito tempo ainda, e para isso ele e a família recolhem todos os finais de tarde o lixo deixado pelos turistas. “O que a gente vê que não é do quadro a gente tira. Por que pra nós essa maravilha toda aqui, é um quadro.”, explica Evori, com toda sua simplicidade e consciência ambiental.
3 comentários:
AEEEEEEEEE!!!!!!!!!!
Finalmente alguém postou na bagaça!!!
Sigam o exemplo da Saraga (a menina que contraria a língua portguesa) e coloquem também os seus belos textos aqui. Aguardamos carinhosamente a sua colaboração. É bem rapidinho e não dói nada.
Até mais
Eeiii eu nao contrario a língua portuguesa não samuquinha!! hehe...
Eu apenas inovo!! hauhauh...
Bjjjoos
eeeeeeeeeebaaaaaa! textooooo!!!!
Fiquei com vontade de conhecer o seu Evori, comer pastéis e tomar uma cervejinha gelada! :)
E eu também tenho esse costume de ficar recolhendo lixo da praia com a minha mãe no final da tarde.
Beijos!!!
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