9 de novembro de 2006

Já que toda contribuição é pouca, esse blog precisa ser movimentado e os textos que produzimos não precisam necessariamente ter como destino a "gaveta da bagunça", aí vai a matéria escrita pra aula de Redação Jornalística I dessa semana que se esvai. O intuito era produzir um hipertexto. Pena que meu precário entendimento com relação à "ínternéti" seja pouco para linkar de verdade endereços ao longo do texto.





Mudança de Hábito


De segunda à sexta-feira, nos corredores da Universidade do Sul de Santa Catarina, os alunos de naturologia interagem com os demais cursos através da venda de alimentos naturais. A feira é assim: expõem-se de forma improvisada, em mesas retiradas da própria sala de aula, produtos como o mel, o arroz integral e os florais. Os sanduíches de Paula Cristina Ischkanian, 36, aluna da nona fase do curso de naturologia, fazem sucesso. “Quem compra os meus lanches sabe que eu não uso nada de procedência animal na produção deles”, disse. A vegetariana que há sete anos não consome carne garantiu que a procura é grande.
Para quem aprecia, não há como negar que uma carne bem temperada, daquelas assadas em um churrasco de domingo, não seja uma boa pedida. O cheiro inconfundível é quase um convite. À mesa, as bordas crocantes com sal grosso, o sabor incomparável e a maciez que faz a faca, bem afiada, deslizar. O Brasil é o quarto país do mundo em que mais se come carne.
Em contrapartida, a mudança nos hábitos alimentares é uma tendência cada vez maior. Por ora, um prato colorido: diferentes texturas e aroma de frescor. O crocante é natural e a biologia explica. As receitas combinam com a criatividade na hora de lidar com os legumes, verduras e frutas. Uma pesquisa realizada pelo grupo Ipsos e publicada na revista Época indica que o segundo maior índice mundial de pessoas que “têm procurado comer menos carne” é o dos brasileiros, equivalente a 28%.
Há quem decida abolir completamente a carne das refeições, condição primordial para que uma pessoa se torne vegetariana. “O termo vegetarianismo não vem de vegetal, mas sim significa dar vida!”, disse a estudante de nutrição Débora Valadão, 25, que já foi vegetariana e há um ano voltou a comer carne porque sentiu necessidade.
As razões que resultam na opção pela dieta podem ser de saúde, ecológicas, éticas, econômicas e religiosas.“No meu caso, foi uma mudança de percepção. Passei a ver os animais não mais como comida, mas como seres conscientes do mundo, sujeitos-de-uma-vida”, falou Rodrigo Espinosa Cabral, que é vegetariano há dois anos. Rodrigo tornou-se também, há quatro meses, vegano, o que significa, além de não ingerir alimentos de procedência animal, não fazer uso de nenhum outro produto (por exemplo: cosméticos, vestuários, calçados, etc) que tenha essa origem. “Parto do princípio de que toda a morte desnecessária deve ser evitada. Desde que bem equilibrada, a dieta vegetariana também é muito saudável!”, alertou.
Para que se atinja esse equilíbrio, é imprescindível a busca de informações em fontes variadas e oficiais ou, preferivelmente, uma consulta a um médico. “Como consumimos proteína em excesso, a retirada da carne simplesmente causa uma adequação com relação à quantidade de proteínas consumida. Porém, o vegetarianismo, assim como qualquer outra dieta, passa a ser prejudicial quando o indivíduo não se alimenta adequadamente, tanto em variedade, quanto em quantidade”, explicou Eric Slywitch, médico coordenador do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira, especialista em nutrologia e nutrição clínica.





Sociedade Vegetariana Brasileira (SBV): http://www.svb.org.br




Arielli Guedes Secco/CJM-4º semestre

3 comentários:

Samuka disse...

Inaugurando os comentários...

Bom, não sou vegetariano. Aliás, acho pouco provável que um dia o seja. Se analisarmos a história do mundo, vamos perceber que a ordem da cadeia alimentar segue o padrão de que primeiro existem os seres herbívoros, depois os carnívoros e, por último, os onívoros, classe na qual nós seres humanos nos enquadramos.

Para terminar, gostaria de ressaltar a primeira frase do post e acho que não dá para este blog ser considerado de uma turma de 10 aspirantes à jornalistas sendo que apenas 4 têm escrito aqui, e ainda assim, sem nenhuma regularidade. Fica, portanto, meu protesto quanto a isso.

Pedro disse...

a intenção não era fazer apologia ao vegetarianismo...segui o caminho errado?


e também protesto quanto à pouca-quase-nada participação no blog, que antes era tão estimado por todos. Enfim.

Pedro disse...

:(

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