Nas duas últimas semanas, temos presenciado uma nova etapa da guerra pelo preço das passagens de ônibus em Florianópolis. No primeiro momento, a prefeitura envia à Câmara de Vereadores, um projeto de lei para a licitação do transporte coletivo da Capital, abrindo a possibilidade de qualquer empresa do país explorar o serviço. Em seguida, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf) entra na mídia com uma campanha publicitária defendendo o preço das passagens e o serviço prestado por elas, alegando que nos últimos anos o valor subiu muito menos do que a inflação do período. Agora é a vez dos funcionários reivindicarem aumento e ameaçarem uma paralisação a qualquer momento, deixando milhares de usuários a pé, muitos morando a mais de 30 km do Centro da cidade.
Poderia ser uma simples coincidência do destino tudo isso ocorrer ao mesmo tempo? Duvido. Trabalhadores, empresas e prefeitura mais parecem estar outra vez articulando um novo aumento de tarifa. E quem sairá ganhando com isso certamente não será o usuário.
Talvez sejam as empresas, que desligaram o ar-condicionado dos poucos veículos que possuem o equipamento, alegando corte de custos, mas que ainda dizem que o transporte é de qualidade, mesmo custando R$ 2,70 para quem não usa o cartão; quem sabe os trabalhadores do setor, que em sua maioria, sem possuir grande grau de instrução, têm um piso salarial maior que o dos professores da rede pública estadual; ou ainda a administração municipal, que nas próximas eleições poderá usar novamente a promessa de “abrir a caixa preta do transporte coletivo”, visto que até agora nada mudou (exceto pelos “corredores” de ônibus que só atravancaram um pouco mais o trânsito da Capital).
O que se percebe é que está na hora do povo tomar uma atitude. Minha utopia é de que todos pudessem se unir e criar a semana da carona coletiva enchendo as ruas de veículos lotados de pessoas e esvaziando o transporte coletivo. Para quem não lembra, esse serviço é público e depende de concessão para existir. Quem deve mandar na política são os cidadãos e não os que estão no poder.
Poderia ser uma simples coincidência do destino tudo isso ocorrer ao mesmo tempo? Duvido. Trabalhadores, empresas e prefeitura mais parecem estar outra vez articulando um novo aumento de tarifa. E quem sairá ganhando com isso certamente não será o usuário.
Talvez sejam as empresas, que desligaram o ar-condicionado dos poucos veículos que possuem o equipamento, alegando corte de custos, mas que ainda dizem que o transporte é de qualidade, mesmo custando R$ 2,70 para quem não usa o cartão; quem sabe os trabalhadores do setor, que em sua maioria, sem possuir grande grau de instrução, têm um piso salarial maior que o dos professores da rede pública estadual; ou ainda a administração municipal, que nas próximas eleições poderá usar novamente a promessa de “abrir a caixa preta do transporte coletivo”, visto que até agora nada mudou (exceto pelos “corredores” de ônibus que só atravancaram um pouco mais o trânsito da Capital).
O que se percebe é que está na hora do povo tomar uma atitude. Minha utopia é de que todos pudessem se unir e criar a semana da carona coletiva enchendo as ruas de veículos lotados de pessoas e esvaziando o transporte coletivo. Para quem não lembra, esse serviço é público e depende de concessão para existir. Quem deve mandar na política são os cidadãos e não os que estão no poder.
Um comentário:
"transporte público em florianópolis, quem não conhece se surpreende".
realmente, o cidadão chega aqui pensando "não pode ser tão ruim quanto me falaram", mas na prática descobre que é muito pior.
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