21 de setembro de 2006


Céu azul, pássaros voando alto. Clima seco. Uma mistura de cotidiano e ritual. Vida que nasce na copa das árvores e que morre na caça. Sensação de movimento e cena congelada na fração do segundo representado. Contraste. A terra e a pedra. O cinza, o verde e as roupas coloridas que ressaltam o dourado na soberania. Árvores altas de tronco longilíneo deixando a paisagem esguia e imponente. Pessoas e cavalos se confundem no cortejo, disputam espaço no aglomerado. Rostos apáticos aos que seguem o único que procura interagir com o observador, que pede clemência com o olhar.
Depois de um longo caminho, exausto dos seguidores, o recém apossado Rei do Império austro-húngaro, Baltazar VI, deixa seu reino para encontrar aquela que será por imposição sua esposa Manoela, a Tarada. Mal sabe Manoela, a Tarada, que o nobre senhor deixa em seu castelo aquela que será para sempre o seu grande e único amor, a serviçal Frida, a Serelepe.
Bataltazar VI, vulgo Baltinho pensa na amada a qual ficará meses sem desfrutar do amor livre julgado pecaminoso. As sombras da torre acobertavam aqueles encontros proibidos, regados pelo desejo selvagem de quem dá-se ao seu amado.
Enquanto isso, os vassalos seguem seu Rei, acreditando em sua idoneidade, julgando-o um louvor dos costumes e dos valores familiares. Alguém em quem se inspiravam para um dia chegar ao reino dos céus e quiçá atingir riqueza e sabedoria semelhantes ao de seu líder.

2 comentários:

Anônimo disse...

huahauhauahuaha
nosso texto da aula do Porto ficou muito bom!! Soh pra rir... E que venha a continuação!!!!!! (a pressa não ajudou agora... mas vamo laaah... hihihih beijinhuu)

Pedro disse...

É, com certeza o olho nem tudo vê! heuheue


Muito bom ficou o texto! E eu que não acompanho novelas, aguardo ansiosa pela continuação do enredo!




bjins!

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