30 de junho de 2008

Brasil fora da copa-06. Na visão deles, que, convenhamos, é muito engraçada.



28 de junho de 2008

Não era ela!

Engraçado, nunca imaginei alguém que conhecesse nas páginas de uma revista.

Mês passado compro a Trip, ótima revista por sinal (mas isso é assunto para outra hora). Enquanto folheio a edição, um nome chama minha atenção. A foto, bem, uma garota bonita. Mas o nome, é, era ela mesmo. Eu conhecia a menina que estava ali. Na verdade seu ensaio era da página de internet, não da impressa. Fui conferir mesmo assim.
Dentre outras garotas estilosas localizo meu alvo. E abro. Mas, não era ela. Sim, era sua pessoa, contudo não como eu conhecia. Estava muito diferente de quando a vi aqui. Carregaram na maquiagem, praticamente camuflaram-na. E o piercing que eu tanto gostava, não mais a embelezava. De um jeito ou de outro continuo achando inusitado, há um tempo estava ela na minha frente, agora despe-se na minha frente. Na verdade nunca pensei que isso fosse acontecer, e digo que ela é bonita.
Só que não era ela. Era mais uma personagem, sei lá, toda composição da locação ajudava também. Apenas em uma, uma foto entre umas 40 de certo, eu a vi. Nesta, reconheci a menina que conheci, seus olhos eram os mesmos que me olharam anos atrás. Por este breve instante tive o prazer de admirá-la, de dizer "lembro de ti". Porque as outras, as outras não eram ela.

27 de junho de 2008

Notas da Bossa

Uma tarde de sábado, discos de vinil na estante, a paixão pela música e o ócio. A crônica abaixo apresenta a imaginação de uma amante da Bossa Nova que forja uma conversa à mesa de um bar com as vozes que ressoam da vitrola.








Já que as letras ficaram, mais uma vez, ilegíveis ao final do vídeo...segue o que está escrito:
Para ouvir: São Coisas Nossas - Noel Rosa; Chega de Saudade, com 3 na Bossa; Samba de Uma Nota Só, com Elis e Tom; Desafinado - João Gilberto; Presidente Bossa Nova - Juca Chaves; Influência do Jazz - Carlos Lyra; O Barquinho, com Roberto Menescal e Wanda de Sá; Garota de Ipanema, com Tom e Vinicius ao vivo.

26 de junho de 2008

Futebolísticas

O improvável aconteceu: LDU 4x2 Flu

O Fluminense não esperava jogo fácil. E não esperava, mesmo, terminar o primeiro tempo com uma sonora goleada de 4x1. Bem dizer, a partida já começou com um tento para cada lado, todavia mesmo após empatar o tricilor não esboçou grande melhora. Ficou uma dúvida: ou a LDU joga muito ou o Flu estava uma merda. Acredito em um pouco de cada hipótese. Os equatorianos souberam aproveitar as chances que tiveram, acertaram o pé nos cruzamentos e facilmente chegaram ao quarto gol.
Do outro lado, uma equipa que não se encontrava. Thiago Neves mais uma vez deixou a desejar, Washigton também não estava em noite inspirada. Conca, não só por ter feito um gol, merece destaque, correu um bocado. Manso, Urrutia, Bolaños e Bieler incomodaram muito a defesa brasileira, e merecem atenção no jogo de volta.
No segundo tempo, ainda que mais equilibrado, o time das laranjeiras não conseguiu produzir muita coisa. Fez um gol, que facilitou um pouco para a partida de volta. Um pouco, pois para ser campeão no tempo normal é preciso três gols de diferença. O problema é que a mesma LDU que mandou no jogo de ontem não deve se mostrar um adversário fácil mesmo jogando no Rio de Janeiro.
Contra São Paulo e Boca Juniors o Fluminense também encontrou dificuldade na primeira partida. E resolveu, com muita propriedade, jogando no Maracanã lotado por mais de 80 mil torcedores. Certamente agora não deve ser diferente. Porém, sem jamais esquecer a qualidade da equipe adversária, que não chegou à final a toa e não surpreenderá nem um pouco ser for campeã. Se antes a taça estava mais para o Brasil, agora está mais para o Equador. Faltam 90 minutos para ver onde ela fica.

25 de junho de 2008

Fogo no rabo!



Incrível: ou eu pesquiso muito mal ou a foto que foi capa do jornal O Estado de S. Paulo de ontem, 24/06, sumiu! Para quem não sabe, a imagem mostrava a decoração invejável de São João no Congresso Nacional, com direito até a fogueira de papel celofane! Super bonitinha! Pena que os deputados e senadores mal apreciaram a criatividade junina: as salas estavam vazias! É! A fogueira de mentirinha ficou apagada e o fogo se acendeu em outro lugar!
Além disso, eu me pergunto: se os nossos ilustres políticos festeiros são dotados de tão bom humor e de tantas graças coloridas, qual será o problema em receber a equipe do programa Custe o Que Custar na casa do povo? A desculpa da vertente humorística do programa já não foi engolida antes, quem dirá agora!

(Foto: editoria Nacional do Estadão de 25/06/2008)

22 de junho de 2008

Tempo

Sozinho no quarto
Uma bala na agulha
E o relógio contando os segundos

Andando na rua
No meio da multidão
E o relógio contando os segundos

A barba grossa
Tocando uma pele fria
E o relógio contando os segundos

A vida anda
A vida pára
A solidão e o relógio
Continuam contando os segundos

Uma prece na igreja
Um infiel preso na cruz
E o relógio contando os segundos

Na barriga da moça,
Mais uma vida
Seu relógio vai contar os segundos

Os segundos...

18 de junho de 2008

Garoto Enxaqueca

Para mim é uma das melhores animações já produzidas pela MTV.

15 de junho de 2008

Futebolísticas

Jogão. Para o Paraguai.

Não foi de se espantar. Afinal, essa seleção conseguiu pela primeira vez na história perder para a modesta Venezuela. Hoje, meu placar moral é de 4x1. Para nossos vizinhos, claro. Primeiro tempo com um jogo bonito, marcando bem e saindo para o ataque, levando perigo à meta de Júlio César - que na minha opinião nunca foi goleiro de seleção. Mesmo com um homem a menos em todo segundo tempo, jogaram como se estivesse dez para cada lado. A apatia dos brasileiros nos conta "menos um". Até houve certa melhora dos 10 min do segundo até o fim, mas nada de muito valoroso. O Paraguai levantou a cabeça e jogou como se fosse o Brasil. O Brasil fez sei lá o que nos treinamentos e jogou como se fosse um time de várzea.
Quarta o clássico maior em BH. O que posso esperar de tal partida? Um pouco mais de vontade do onze brasileiro, embora não dúvido decepcionar-me. Sempre espero um show do Riquelme, embora jogando pelo seu país não venha produzindo muito contra a amarelinha. Um Mineirão lotado, como é praxe em jogos da seleção. Mesmo essa seleção.
Não gostaria de endossar o coro anti-Dunga. Porém, é fato que escolher um ex-jogador sem qualquer experiência para comandar nosso esquete foi um tanto quanto forçado, uma medida para "acalmar os ânimos" após a eliminação da copa da Alemanha. Espero que mude sua postura, antes que seja mudado. Na verdade, a simples troca de treinador não me diz nada, sabendo que o monte de vagabundos que toma conta da CBF continuarão lá.
*Parabéns às meninas do basquete, que carimabaram o passaporte para Pequim. Parabéns a Cuba, que continua sendo um exemplo de modelo esportivo e também merecia viajar para a terra da Muralha.

Nota explicativa

Queria postar mais coisas aqui. A semana que passou rendeu diversos assuntos para se comentar: a final da copa do brasil - com vitória acachapante do sport sobre o corinthians -, o jogão entre Palmeiras e cruzeiro - com o frango engraçadíssimo do marcos - além de outros fatores extra-esportivos.
Todavia, último ano de faculdade não é fácil. E o tempo que gostaria de dedicar acá acaba ficando com outros assuntos. Em todo caso, nós estamos aqui. Sempre que o tempo permite, escrevendo. Afinal, também precisamos dormir.

Cadê os premiados?

Entrega de prêmios no FAM é marcada pela ausência dos ganhadores

Sexta-feira 13. Para muitos dia de sorte, outros azar. Para os amantes da sétima arte, contudo, era dia de presenciar o encerramento do Florianópolis Audiovisual Mercosul 2008. A sessão começou às 19h, com a exibição do longa “Corpo”, de Rossana Foglia e Rubens Rewald. Após o filme, o teatro Ademir Rosa enche-se para a entrega das premiações das películas participantes da mostra competitiva.

Pouco antes dos vencedores serem anunciados, os estudantes de cinema João Abreu Dias e André da Silva ressaltavam os aspectos importantes do festival: “É um dos poucos festivais que promove fóruns de discussão de políticas culturais e têm mostras competitivas de filmes com produção nacional e alternativos”. João, além de exaltar o público presente, lembra outro aspecto : “Estamos numa cidade muito carente de cultura, e que ao mesmo tempo tem dois cursos de cinema. Os movimentos sobre esse tema são por vezes irrelevantes”. Também elogiou a escolha do local, “é utilizado um espaço que normalmente não exibe filmes e lembra os cinemas antigos”.

Os estudantes discutiam e palpitavam sobre os prováveis vencedores. “Acho que ‘Café com Leite’ leva o melhor curta, ou ‘Espalhadas pelo Ar’” arriscou João. Quem levou o prêmio, contudo, foi “Satori Uso”. Na mostra de vídeos o grande vencedor foi o argentino “Al Doblarl a Esquina”, que ficou com os troféus de melhor vídeo, roteiro, edição e ator. Outro merecedor de destaque foi o catarinense “Saiu na TV”, que ganhou em seis categorias, incluindo melhor vi deo escolhido pelo júri popular. elhor vndo X categorias.
foi o catarinense festival de festival ricos

Porém no decorrer da entrega, o que se viu foi um festival de “eu não sou fulano”. Dos quase quarenta prêmios entregues, menos de dez foram recebidos pelos premiados de fato. “Eu não sou o Bernardo, ele foi não sei aonde e fui o assistente de direção” era uma das frases mais ditas. Houve prêmios órfãos, os quais ninguém da equipe de produção se encontrava no teatro. João sugeriu que fossem receber algum desses, após o mestre de cerimônia perguntar se “havia alguém do filme” na platéia. À platéia ficou a dúvida: seré que era tão difícil comparecer ou não estão dando a devida importância ao FAM? Ou o FAM não é tão importande assim?

Mesmo com o final da premiação, o teatro permaneceu lotado. Às nove da noite foi rodada a última película do FAM 2008, “Chega de Saudade”. Da mesma cineasta que em 2001 trouxe à Floripa “Bicho de Sete Cabeças”, Laís Bodansky apresentou ontem uma história que se passa em apenas uma noite, num salão de dança no subúrbio paulistano. Além de grande elenco - Tônia Carrero, Betty Faria, Cássia Kiss, Stepan Nercessian, Paulo Vilhena e Maria Flor - participam cantando na gafieira Elza Soares e Markus Riba.

Foi um encerramento de gala ao festival que, há 12 anos, movimenta a cena cinematográfica de Florianópolis. Mas, no ano que vem, seria bom termos as presenças dos premiados.

8 de junho de 2008

Ilustrada


6 de junho de 2008

O vídeo-tosco-moviemaker postado logo abaixo é um improviso para uma peça em áudio. Este é um dos trabalhos que desenvolvi sobre o Clube da Luta Floripa que, pra quem não conhece - e deve conhecer! -, consiste na união de músicos para a conquista de espaço e estabelecimento de um cenário musical em Florianópolis. Ta aí o sítio: www.clubedaluta.mus.br

Uma das duas peças que produzi é o Entre-música. A idéia é um podcast com uma entrevista feita por intermédio de versos das músicas que são colocados em forma de interrogação ao artista, sem a intervenção do repórter no áudio. Além de explicar o título escolhido para a peça, tal fator pode ser considerado uma extensão da regra condicional do Clube da Luta, que é a música autoral. Cria-se um espaço de reflexão do artista, que traz a resposta sobre a sua obra. O receptor, por sua vez, também é convidado a refletir, pois se encontra livre a interpretar a informação da maneira que julgar adequada. Interpretar, no Entre-música, resume-se a associar o assunto sobre o qual o entrevistado comenta no trecho da música que precedeu a fala.





"Os responsáveis por essa releitura moderna do tango, chamada ‘eletrotango’, é a banda argentina Supervielle Bajofondo. Pouco conhecido no Brasil, o grupo possui um trabalho consistente e faz muito sucesso na Argentina."
Tal frase foi escreita na página "bastidores" da novela A Favorita, novo folhetim das oito exibido na rede Globo. Ótimo usarem Bajofondo na abertura da novela, a banda é excelente e é bom que os brasileiros conheçam o que nossos vizinhos fazem, ao invés de só escutar as merdar dos eua.
Porém, escrever no sítio que a banda chama-se 'Supervielle Bajofondo' foi demais. Luciano Supervielle integra o Bajofondo e tem seu trabalho solo - mas misturar tudo na matéria é demais. Além do mais, não são mencionados os dois criadores do Bajofondo, Gustavo Santaolalla e Juan Campodonico. Não obstante, simplesmente ignora a existência do Gotan Project, inicialmente responsáveis por tal releitura no tango.
Não sei quem escreveu a matéria, porém merecia voltar para faculdade.

3 de junho de 2008

cqc

Sempre falo bem do cqc aqui. Chega segunda-feira, já sei que tem algo para ver na tv. Todavia, preciso registrar: o programa de ontem foi um lixo. Sem dúvida foi o pior que já vi - e no geral eles normalmente surpreendem positivamente. Semana passada o proteste já foi muito bom, o teste da honestidade excelente. Ontem, pouquíssima coisa aproveitável. Não sei se faltou pautas, ou a cabeça dos "sete homens de preto" anda muito atribulada. O fato é que, à exceção do quadro do rafinha, nada de relevante. Ri um bocado com o cqteste, que foi uma idiotice pura, mas muito engraçado. A matéria do cortez era boa, mas pareceu que faltou algo. Com ou sem jornalismo, a edição de ontem não rendeu muitas risadas. Esperarei semana que vem para ver o que acontece.
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