11 de março de 2008

Tirado do Observatório da Imprensa
No seleto jornal Valor Econômico (19/2/2008), constava a seguinte matéria: "Carteiras que estavam pouco concentradas se destacaram". Eis que, na terceira linha do segundo parágrafo, lê-se a seguinte frase: "Acontece que o índice despirocou por conta da forte alta de dois papéis /.../". Como? Sim, exatamente essa é a redação. Quem o escreveu não se sabe, pois a matéria não está assinada. Todavia, o aval do editor foi dado, seja por haver lido, seja por haver ignorado. Nas duas opções, não há como saber qual delas mais depõe contra o editor. A questão é: por que optar pelo grosseiro vocábulo ("despirocou"), em lugar de "desequilibrou", "enlouqueceu", "ensandeceu"? E mais: esse jargão em texto de análise econômica, num jornal destinado a um público-receptor mais exigente? É de estarrecer
Eita profissão legal...

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