Bom, devido ao fato de eu ter chegado atrasado à aula (o que não é nenhuma novidade), acabei sendo obrigado a fazer o mesmo exercício sozinho. Portanto, precisei escrever dois textos sobre o mesmo tema, mas com uma visões opostas. Ao leitor fica o recado: sempre duvide de tudo o que você encontrar pela frente. O dinheiro (e as notas na faculdade) faz coisas, inclusive mudar a opinião das pessoas.
Se houver mais de 10 comentários aqui até o fim da semana, discutindo qual é a minha verdadeira posição, revelo o que penso a respeito dos temas.
Ainda somos grandes?
O conflito entre Colômbia, Equador e Venezuela suscita uma dúvida em todos: somos realmente o maior país da América Latina? Bom, nos últimos 10 anos, essa posição só é válida se levarmos em conta a extensão territorial das terras tupiniquins. Com o surgimento de políticos populistas como Hugo Chávez e Evo Morales e o aumento da sua influência na política do continente, há muito que a terra em que se plantando, tudo dá, perdeu sua posição diante dos países vizinhos.
A liberação de pessoas seqüestradas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - totalmente financiada pelo tráfico de armas e drogas – foi totalmente conduzida pelo, no mínimo, excêntrico presidente venezuelano Chávez. O Brasil, por sua vez, se limitou apenas a acompanhar o caso de longe, sem qualquer tipo de interferência direta.
Algo parecido ocorreu quando o Evo Morales nacionalizou completamente a produção de petróleo e derivados, no território boliviano. O Brasil levou, sozinho, um prejuízo de bilhões de dólares, não só devido à perda dos investimentos da Petrobras, como também do fato de que o preço do gás natural, principal produto importado por nós, teve um aumento que fez muitos desistirem de usar essa fonte de energia.
Está na hora do governo brasileiro acordar. O presidente Lula precisa deixar de lado as suas relações com a “camaradagem” e se impor ante a todas as “republiquetas de bananas”, mostrando algum tipo de autoridade, se é que isso ainda é possível. Precisamos ser - se é que um dia fomos – o maior país da América Latina.
O conflito entre Colômbia, Equador e Venezuela suscita uma dúvida em todos: somos realmente o maior país da América Latina? Bom, nos últimos 10 anos, essa posição só é válida se levarmos em conta a extensão territorial das terras tupiniquins. Com o surgimento de políticos populistas como Hugo Chávez e Evo Morales e o aumento da sua influência na política do continente, há muito que a terra em que se plantando, tudo dá, perdeu sua posição diante dos países vizinhos.
A liberação de pessoas seqüestradas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - totalmente financiada pelo tráfico de armas e drogas – foi totalmente conduzida pelo, no mínimo, excêntrico presidente venezuelano Chávez. O Brasil, por sua vez, se limitou apenas a acompanhar o caso de longe, sem qualquer tipo de interferência direta.
Algo parecido ocorreu quando o Evo Morales nacionalizou completamente a produção de petróleo e derivados, no território boliviano. O Brasil levou, sozinho, um prejuízo de bilhões de dólares, não só devido à perda dos investimentos da Petrobras, como também do fato de que o preço do gás natural, principal produto importado por nós, teve um aumento que fez muitos desistirem de usar essa fonte de energia.
Está na hora do governo brasileiro acordar. O presidente Lula precisa deixar de lado as suas relações com a “camaradagem” e se impor ante a todas as “republiquetas de bananas”, mostrando algum tipo de autoridade, se é que isso ainda é possível. Precisamos ser - se é que um dia fomos – o maior país da América Latina.
A diplomacia acima de tudo
A peleja iniciada pela Colômbia, que envolveu também o Equador e a Venezuela, e o desfecho que parece se encaminhar deveria encher-nos de orgulho. Novamente, a política externa implantada pelo governo Lula, cujo norte é o debate e não a guerra, ajudou que os três países buscassem uma solução diplomática para o assunto. O mesmo ocorreu quando da discussão sobre o fechamento do maior canal de TV da Venezuela.
Naquele momento, o presidente Hugo Chávez decidiu não renovar a concessão de uma emissora de televisão. Algo completamente natural, visto que, no Brasil, a lei também prevê que o presidente pode revogar o direito de transmissão de qualquer empresa de radioteledifusão. Chávez apenas cumpriu seu papel de presidente daquele país.
Render-se a política agressiva pretendida por Washington é, no caso da invasão colombiana, dar um tiro no pé. É claro que, mesmo com a justificativa de que tentava combater o tráfico de drogas, a Colômbia jamais poderia ter interferido em território equatoriano. Entretanto, como diz o jargão, violência gera violência. Os dois países envolvidos na discussão têm populações repletas de miseráveis. Uma guerra neste momento só iria piorar a situação de milhares de famílias.
Ao promover o debate e não a luta armada, o Brasil se fixou como um dos grandes países da América, mostrando-se um verdadeiro líder, no que concerne à questões como a paz mundial. Tal ato de nosso governo deveria ser premiado com a tão sonhada cadeira efetiva no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Nossos aplausos ao presidente e ao Ministério das Relações Públicas.
A peleja iniciada pela Colômbia, que envolveu também o Equador e a Venezuela, e o desfecho que parece se encaminhar deveria encher-nos de orgulho. Novamente, a política externa implantada pelo governo Lula, cujo norte é o debate e não a guerra, ajudou que os três países buscassem uma solução diplomática para o assunto. O mesmo ocorreu quando da discussão sobre o fechamento do maior canal de TV da Venezuela.
Naquele momento, o presidente Hugo Chávez decidiu não renovar a concessão de uma emissora de televisão. Algo completamente natural, visto que, no Brasil, a lei também prevê que o presidente pode revogar o direito de transmissão de qualquer empresa de radioteledifusão. Chávez apenas cumpriu seu papel de presidente daquele país.
Render-se a política agressiva pretendida por Washington é, no caso da invasão colombiana, dar um tiro no pé. É claro que, mesmo com a justificativa de que tentava combater o tráfico de drogas, a Colômbia jamais poderia ter interferido em território equatoriano. Entretanto, como diz o jargão, violência gera violência. Os dois países envolvidos na discussão têm populações repletas de miseráveis. Uma guerra neste momento só iria piorar a situação de milhares de famílias.
Ao promover o debate e não a luta armada, o Brasil se fixou como um dos grandes países da América, mostrando-se um verdadeiro líder, no que concerne à questões como a paz mundial. Tal ato de nosso governo deveria ser premiado com a tão sonhada cadeira efetiva no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Nossos aplausos ao presidente e ao Ministério das Relações Públicas.
13 comentários:
consideração primeira: você se utiliza 2 vezes da palavra "ainda", ao título do post e ao título do editorial
!
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9
agora pode publicar sua real opinião!
[ninguém deu as regras do jogo]
Arrumado o problema com o título.
Sobre os comentários, tendo em conta que a mesma pessoa fez os 10 e também não acrescentou muita coisa, abro a contagem para mais cinco comentários além desses, sendo que a Li...! não tem mais direito de comentar aqui.
=P
que merda.
Que susto!
Achei que 12 pessoas comentaram aqui.
Bem, para quem lê agora são 13.
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