22 de abril de 2007

Futebolísticas – Uma visão nada imparcial do esporte nacional

-Não dá para dizer que foi uma zebra.Bem, quiçá uma zebrinha, porém não uma surpresa daquelas inacreditáveis. Penso que zebra mesmo é quando um time sem qualquer padrão – algo próximo ao Avaí – ganha de um bem estruturado. Sem qualquer dúvida o São Paulo é uma das melhores equipes do país. Só que nas duas partidas semifinais o São Caetano esteve longe de atuar como o alvi-celeste da ilha. Jogou de igual para igual, superando-se e aproveitando os erros do tricolor.

Vi muitos comentários na imprensa, e por mais que respeitassem a equipe do ABC, abavam deixando-o como figurante. Foi um coadjuvante dos mais competentes, desses que acabam roubando o papel do protagonista.

Rogério Ceni deve estar procurando a bola do gol do Douglas até agora.

Chora Ilsinho!

-Como Luís Carlos Jr. Trabalhou na Corrida aérea, e Marcelo Barreto na Decisão da Superliga feminina de vôlei, foi escalado para comandar o Troca de Passes Eric Faria. Eric é repórter da Globo e participa do Redação e do Troca, mas debatendo. É natural, todavia percebia-se que em alguns momentos da transmissão o rapaz titubeava.

-O Atlético empatou em um gol com o Democrata. Esse negócio de mandar voltar cobranças... Se o goleiro Vilar se adiantou nas duas, não deveria o árbitro repetir as duas? Como o galo ganhou o primeiro jogo, foi para a final. Será contra o Cruzeiro, que passou pelo Tupi goleando, 4x0.

-Em 16 meses o Fluminense contratou nove treinadores. Daqui a pouco chamam o Bernardinho.

-Falando em vôlei, hoje a Cimed mostrou porque era uma das equipes favoritas ao título da Superliga. Fez três sets a zero no Minas jogando na ilha, no ginásio do Sesc. Agora precisa ganhar em Belo Horizonte no próximo sábado para empatar a série melhor de cinco em duas vitórias para cada time.

No sábado, em Niterói, o Rio de Janeiro derrotou o Osasco no quinto set de um jogo disputadíssimo, último das finais; e sagrou-se tetracampeão da Superliga feminina.

-Faltam cinco rodadas, contudo o campeonato francês já conhece seu campeão. O Olympique de Lyon conquistou pela sexta vez o título, e é o único clube europeu a ficar com o campeonato nacional seis vezes seguidas. Há seis anos o clube não sabia o que era levantar tal taça, até que lá desembarcou Juninho Pernambucano. Merece uma estátua.

-Aqui em Santa Catarina o Criciúma ficou no 1x1 com o Metropolitano. A Chapecoense fez sua parte derrotando o Atlético de Ibirama por 3x2 e fará a final contra o tigre.

-Digam o que quiserem, para mim o Bragantino merecia ganhar. Fábio Costa fez grandes defesas, e ainda contou com a sorte de ver um chute de Juliano ficar na trave a poucos minutos do fim. O time de Bragança Paulista merecia ter balançado as redes, foi audaz frente ao poderoso Santos – que jogou aquém do seu potencial.

Cléber Santana forçou. A paradinha foi boa, o goleiro estava rendido, o lado esquerdo do gol aberto, mas aquilo não foi chute de jogador profissional.

A Federação Paulista de Futebol é outra que parece que bebe. Manter as finais na capital, com um time do litoral e outro do ABC é, no mínimo, idiotice. Não há problemas de torcida, e os estádios dos finalistas foram utilizados durante o campeonato inteiro, porque veta-los agora?

E que regulamento. Como a Globo queria mais emoção para suas transmissões, a FPF trocou a fórmula de pontos corridos por semifinais e finais. Mas que graça tem um time empatar quatro partidas e ser campeão? Quiseram compensar, “olha clubes, já que têm que ter final, os primeiros tem vantagem pelo empate”. Isso não existe, decisão é decisão, empatou é pênaltis e está acabado. De forma alguma contesto a classificação do Santos, as regras estão aí para serem cumpridas. Não é nenhuma vergonha jogar com o regulamento. Porém que a fórmula ficou tosca, ah ficou.

Nenhum comentário:

Locations of visitors to this page