7 de dezembro de 2006

De antemão, este não será um post jornalístico.
Meu forte não é o texto e sim as palavras que somente saem da boca pra fora!!
Descobri que estou com inicio de mal de Alzheimer [acho que é assim mesmo que se escreve], esqueci minha senha, e posto no nome da Ana Gabriela, vulgo Suzy Cabecinha. Para os que sabem o que quer dizer este apelido que bom, para os que não sabem, procurem se inormar mais. Aqui quem fala é Carmine Cruz, a Pequena Desbocada, porra! oO
Resolvi postar em homenagem ao ultimo dia de aula do semestre e graças ao meu bom senhor Jesus Cristo [imagine que sou extremamente católica], último dia de aula do ano também.
Um ultimo suspiro de alívio ao concluir a resenha de ética para o professor Jacizão, junto com a alegria de que todos meus colegas queridos passarão em todas as cabulosíssimas matérias desta trágica, sufocante e aparentemente interminável quarta fase.
Aí em baixo vai minha resenha sobre o livro" O menino do dedo verde", e uma breve comparação a tão aspirada profissão e a ética em torno dela.
Tistu, o Menino do dedo verde!
A ética e os bons costumes, a moral e a maneira de ser das pessoas. Cada um possui o seu jeito de ser, mas nem sempre um jeito comum aos que se encontram em volta.
Tistu, em O menino do dedo verde de Maurice Druon, é um ANJO, um pequeno sonhador de lindos ‘cabelos louros, grandes olhos azuis e faces rosadas’, como Maurice descreveu. Um jovenzinho que vive para alegrar o mundo triste e desigual em torno de si. O desentendimento entre as pessoas, o mal e a agressividade são o foco da missão do garoto. A falta de moral dos moradores de Mirapólvora, a cidade de Tistu, cutucava seu maior dom: humanizar tudo e todos e torna-los bons em todos os aspectos.
O mundo cinza e incrédulo de Tistu é o que hoje ainda nos encontramos, este é cada vez mais problemático. A falta de ética nas profissões, nas famílias, na rua, na escola, enfim, em todo local que passamos se mantém ativa e passa a transformar o planeta Terra em um planeta cada vez mais escuro, cada vez mais solitário.
Sua impressão digital mágica era mínima a olho nu, mas o resultado desse dedinho era o encantamento e a paz por onde passava.
A tarefa urgente e de muita boa fé do pequeno menino loiro era não somente fazer nascer flores e plantas lindas, porém era trazer o amor nos corações de quem as via.
Um livro cheio de apelos á paz, á moral e principalmente ao amor ao próximo. Quem o lê entende o significado simbólico do que deve ser ter um dedo verde como o de Tistu.
Maurice em seu livro também escreveu que ‘o polegar verde é invisível. A coisa se passa dentro da pele: é o talento oculto. Uma qualidade maravilhosa, um verdadeiro Dom do céu. Há sementes por toda a parte, que não servem para nada, esperando que um vento as carregue para um jardim ou um campo. ’ Essas sementes, como algumas pessoas, que vivem á espera de um momento certo para se libertarem do aprisionamento e da inutilidade. Ou há sementes que mesmo assim não possuem utilidade e não querem mudar. Ou até sementes como Tistu, com um Dom maior, de viver em torno de um propósito mais do que útil, de tentar alcançar os ventos com mais rapidez, de ser uma semente que florescerá em um lindo campo ou jardim repleto de outros semelhantes.
Talvez todos devêssemos ser como Tistu, como o menino sonhador, como Anjos, como pessoas boas e com ética. Entretanto sem esperar um momento certo, um local exato, ou sem precisar escolher o que e como fazer o bem para si e para os que nos relacionamos.
Como Martini, Arcebispo de Milão descreve: “a grande linguagem da ética é de que tu podes muito mais, é possível fazer melhor, és chamado a algo muito mais lindo na vida; é possível ser honesto e é uma aventura extraordinária do espírito”.
Essa aventura que relacionada à profissão de Jornalista, a profissão que anseio e que escolhi para a vida toda, e que por fim aspiro com força e vontade, é constante e de grande importância.
Para um jornalista ético, o acesso à informação é um direito e um dever importantíssimo à condição de vida em sociedade. A divulgação da informação precisa e correta, é dever dos meios de comunicação e principalmente do jornalista. O compromisso fundamental deste profissional é com a verdade dentro dos fatos e seu trabalho se baseia pela correta apuração dos acontecimentos e divulgação. Além de o jornalista ser responsável por toda a informação que publica desde que seu trabalho não seja alterado. E principalmente, um jornalista comprometido com a sociedade e com a função de comunicador que lhe foi atribuída é um jornalista ético. Pensando em melhorar a comunidade com os recursos que sua profissão lhe atribui, é assim que um jornalista ético se dedica à informação, se decida á população e aos princípios e deveres perante á sociedade.
Bom...é isso ae pessoal, obrigado Ana pela senha!!
E obrigado a todos meus coleguinhas queridos, amo-os de verdade, cada um a sua maneira.
Beijos e perdoem-me o atraso de postar aqui nesta bagaça.
Carmine {MiNe} [Pequena Desbocada] (Suzy Coleguinha).

Um comentário:

Jully Fernandes disse...

Não posso dizer até ano que vem! Nem posso dizer que agora entro de férias... na verdade, já tinha me despedido do Jornalismo há algum tempo!
Espero que vcs não esqueçam da Jully, a amiga mais invisível da sala!
Ai ai... vou sentir falta de vcs!

Locations of visitors to this page