4 de dezembro de 2009

No variedades de ontem, o colunista maicon tenfen resolveu em sua crônica analisar a escolha de fernanda young para ocupar a capa da revista playboy. Analisar não, seria melhor dizer esculhambar, afinal não há momento em que o cidadão diga qualquer coisa positiva acerca do ensaio. Não entro aqui no mérito das "intenções" de fernanda ao aceitar o convite, nem a produção ou coisa parecida. Fiquei espantado com o tão explicitamente feia a ela referido. Ora, então quaisquer garotas que fujam um pouco dos padrões de beleza institucionalizados não podem posar nuas? Ninguém foi obrigado a comprar a revista, tampouco ver seu conteúdo. Sabendo de antemão o quão feia é fernanda young, não poderia simplesmente ignorar a publicação o senhor maicon?
Ele provavelmente nunca abriu - nem abrirá - uma revista trip, que na minha opinião tem ensaios excelentes com garotas lindas e normais; nada comparado ao festival de peitos e bundas que migram diretamente da casa do bbb às páginas de playboy. Essas sim, iguais e pasteurizadas, deviam ser limitadas: no máximo três capas por ano, e olhe lá.
Quiçá as tatuagens ou postura agressiva da fotografada tenham impressionado, ou assustado o colunista. De fato fernanda não é nenhuma personificação da beleza na terra, mas passa longe de ser feia. E eu, ao contrário, tenho uma queda por garotas tatuadas, com piercings e que fujam do padrão da mesmice. Aliás, se elas continuarem a figurar em suas capas, palmas para a playboy.

Um comentário:

Fran, disse...

IDEM!

Vi a revista da Fernanda e babei. Gostei da história criada em torno dela, gostei do tom B&W, gostei de ver a verdadeira mulher sem seus mil implantes, gostei.

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