No variedades de ontem, o colunista maicon tenfen resolveu em sua crônica
analisar a escolha de fernanda young para ocupar a capa da revista playboy. Analisar não, seria melhor dizer esculhambar, afinal não há momento em que o cidadão diga qualquer coisa positiva acerca do ensaio. Não entro aqui no mérito das "intenções" de fernanda ao aceitar o convite, nem a produção ou coisa parecida. Fiquei espantado com o
tão explicitamente feia a ela referido. Ora, então quaisquer garotas que fujam um pouco dos padrões de beleza institucionalizados não podem posar nuas? Ninguém foi obrigado a comprar a revista, tampouco ver seu conteúdo. Sabendo de antemão o quão feia é fernanda young, não poderia simplesmente ignorar a publicação o senhor maicon?
Ele provavelmente nunca abriu - nem abrirá - uma revista trip, que na minha opinião tem ensaios excelentes com garotas lindas e normais; nada comparado ao festival de peitos e bundas que migram diretamente da casa do bbb às páginas de playboy. Essas sim, iguais e pasteurizadas, deviam ser limitadas: no máximo três capas por ano, e olhe lá.
Quiçá as tatuagens ou postura agressiva da fotografada tenham impressionado, ou assustado o colunista. De fato fernanda não é nenhuma personificação da beleza na terra, mas passa longe de ser feia. E eu, ao contrário, tenho uma queda por garotas tatuadas, com piercings e que fujam do padrão da mesmice. Aliás, se elas continuarem a figurar em suas capas, palmas para a playboy.